E quando alguém realmente se arrepende...
Alongar os dedos e intercalar meu olhar entre o Word
e os pontos que escrevi sobre o episódio para enfim começar a review. Faz algum
tempo desde a última vez que fiz isso, mas então vamos lá. O episódio que abriu
a terceira temporada de Revenge não foi daqueles dignos, cheios de dramas e
mistério e este episódio, bom... Serviu para mostrar o quanto nós estamos
dispostos a encarar o nosso compromisso de “na alegria e na tristeza” para com
nossas séries. Apesar de ter dado uma melhorada. Mas foi algo em particular que me deixou "na tristeza"...
Sin já começou
me desagradando. Ainda sou daquelas que prefere se fazer de cega e acreditar que Aiden apenas está tentando uma nova e secreta tática para ajudar nossa
Emily. Não quero aceitar de maneira alguma o que as cenas claramente indicam:
de que ele está obviamente contra Emily. Ele tem sotaque britânico, está nas
regras – que eu mesma inventei – que por causa disso ele não pode ser tão mal
assim. Ainda to chocada com o senhor Mathis falando que os três (Emily, Nolan e
ele) foram os culpados das desgraças recentes dos Grayson. Eu prefiro acreditar
que os produtores decidiram tirar Aiden do espaço “possíveis amores de Emily”
porque ele estava sendo mais shippado com ela do que Jack e Daniel.
Depois do trauma com Padma, o Nolan desistiu de vez
das mulheres?
Pessoas persuasivas viram padres. Fiquem ligados.
Relax, it’s a joke.
Eu ainda não consigo acreditar piamente que
Patrick é o verdadeiro filho de Victória, ele está muito feliz, confiante e tranquilo
com ela. Não sei se essa é a reação mais frequente das pessoas, que foram
abandonadas para as freiras, quando reencontram com algum dos pais biológicos. E
uma pergunta surge: se Patrick apareceu para Conrad e Victória quando fez 18
anos, como que na temporada passada o Conrad não tinha ideia de que sua esposa
havia tido um filho? E algo me diz que Emily vai ter uma grande pedra no
caminho chamada Patrick...
Não gostei da Margaux (sim, eu joguei no Google para
conseguir escrever, ainda não decorei a escrita), não sei se é o ar dela, se é
aquela voz rouca estranha ou se o cabelo curto tem culpa disso ou até mesmo se
tem uma parte de mim que shippa Emily com Daniel. Ainda estou tentando
descobrir. E tento saber também se aquela cara da Emily foi ciúmes, se ela viu
a chance de perder o Daniel (e assim não conseguir concretizar seu plano) ou se
era os dois juntos. Margaux e Daniel?
Não, obrigada, eu passo. Então, ponto positivo para o Daniel ao não ceder.
Finalmente o Jack fez alguma coisa que aprovo: ele abriu os olhos da Charlotte
sobre o pai dela. A menina agora está se sentindo sozinha, traída e magoada.
Mas mesmo assim pela primeira desde o começo da série eu estou gostando
dela, Charlotte está mostrando que cresceu, não é mais aquela menina do
colegial. Gosto de acompanhar o amadurecimento dos personagens.
Pela primeira vez vi Emily com a intenção reverter um
dano por ela causado. Deixa eu ser mais detalhada: ela percebe que o Padre
realmente tinha se arrependido e ao ver isso, quer tentar conter as
consequências do plano que ela fez para ele e que pôs em prática. Isso com
certeza a fez repensar em tudo. Afinal, as pessoas podem mesmo mudar de ideia e
se arrependerem por atos praticados no passado. Esse clima de perdão me fez
ficar preocupada se após aquela conversa com o Conrad, a Emily ficaria
penalizada e decidisse tirar Conrad de seus planos, ainda bem que soltamos um
suspiro de alívio quando foi mostrado que ela não se sensibilizou com Conrad.
Emily continua na sua vingança. E que venha mais Padre Paul.
Momento choro
do episódio: Quando o padre começou a falar para a Emily que o pai dela
estaria orgulhoso dela. A cara que a Emily fez partiu o meu coração.
Sobre:
Aquela garota que ama conversar sobre séries. Sério. E ela tem a incrível habilidade de criar as mais loucas teorias quando se envolve com alguma delas. As primeiras séries que assistiu foram Xena e Caçadora de Relíquias na Record aos 10 anos e desde então sua watchlist apenas aumenta. Banco de Séries e Twitter. |