Uma turminha do barulho, rica, diva, do babado & confusão e muy caliente vai te conquistar nesse Guilty Pleasure delicioso,
xoxo, Gossip Girl Acapulco - OI?
Eu gosto de produções mexicanas.
Me condenem, estou nem aí.
Mas nada como um drama mexicano para esquentar nossas veias, acelerar os nossos corações e nos fazer desejar ter nomes compostos tipo Maria Bárbara Constances del Pena. Cada país tem o seu tipo de produção, os brasileiros tem as telenovelas fortes com histórias coerente, quer dizer, há 5 anos atrás era assim pelo menos, os Estados Unidos tem suas produções de televisão semelhantes a películas cinematográficas com histórias e personagens que prendem a atenção do público semanalmente, eles também tem novelas que são bem semelhantes as produções mexicanas, que são melodramáticas, exageradas e extremamente teatrais, mas vou te contar algo: tem história e história boa, ta?
Comecei a assistir Gossip Girl Acapulco por falta do que fazer, essa é a verdade e diferente de várias séries que comecei a ver pelo mesmo processo, eu amei essa versão de Gossip Girl, mesmo contra todas as possibilidades, incluindo meus próprios preconceitos.
Amo Gossip Girl, seja na telinha ou nos livros, sou apaixonada pelas três primeiras temporadas, ignoro a quarta e coloquei a série na geladeira a partir da quinta, exatamente, não vi a Series Finale por motivo de, a série perdeu sua essência. Tem gente que vai dizer que estou errada, mas é o que eu acho sinceramente. Quando saiu às propagandas da versão mexicana eu ri, gargalhei, os atores escolhidos não estão nem perto dos nossos queridinhos de NY, mas quando o teaser de apresentação (veja aqui http://www.youtube.com/watch?v=FlC4BIlfY50) foi lançado, mudei minha visão. Ali tinha algo bom. Eu prometi que iria ver por motivos que sou assim, apenas assistindo que posso ter a certeza se algo é bom ou não. Então adianto aqui: se você não viu e acha idiota pare de preconceito, apenas vendo que você pode ter certeza de algo, ok?
Já aviso que essa resenha será muito comparativa, o que eu detesto, mas não tem como falar em um primeiro olhar de GGA, sem comparar com a sua primogênita GG em um primeiro olhar, prometo que nas próximas resenhas, que serão dos episódios específicos tentarei – notem o tempo e modo do verbo – não comparar a versão mexicana com a americana. Prometo ... ou não.
Se você espera uma série completamente diferente da original, pode ficar esperando deitado, a série é igualzinha a versão americana, por motivos de contrato, é claro. A série é produzida no México com colaboração da WB, ou seja, os roteiros, construção dos personagens, entre outras coisinhas mais, só foram aprovadas POR ELES, logo você não vai ver Sofia (aka Serena) sofrendo um acidente de carro, ficando desfigurada e esquecendo seu verdadeiro nome e família e indo viver em um porto com pescadores. Sempre tem um pentelho para reclamar, e é claro que tem gente que não gostou dos episódios serem iguais, mas também não gostariam que fossem diferentes, então shiu. É melhor jogar com time vencedor do que ousar, certo?
Bom, a série inova em algumas cenas, temos a introdução de pequenos temas não explorados na série e sim nos livros, como por exemplo, nos primeiros episódios Daniel Parra (aka Dan Humphrey) indo a uma terapia de controle de raiva, tendo como ‘padrinho” Max Zaga (aka Chuck Bass). Sabe a cena da limusine, grande cena de Blair e Chuck? NÃO ACONTECE AQUI, a cena acontece de outra forma, mas sem perder o seu brilho. Lembra da Jenny sendo presa na loja dos Waldorf’s e fingindo ser a Blair? Isso também tem um final um pouquinho diferente. De pouquinho em pouquinho a série vai deixando sua marca e ao meu ver, está indo muito bem, a ponto de euzinha considerar a série em alguns momentos tão viciante quando a sua primogênita. Me julguem, to nem aí.
A série vem em modelo 40 – 42 minutos, diferente da versão americana, os episódios estão contando a história de modo mais acelerado, por exemplo, o piloto não teve foco apenas na chegada e festa de Blair, mas tratou de assunto dos cinco primeiros episódios da versão americana, cortando a enrolação e indo direto ao assunto, além do mais, os mexicanos não são como os americanos que nos enrolam com temporadas de 25 episódios para apenas 3 episódios valerem a pena, os mexicanos são diretos, a produção já deixou claro que serão APENAS 3 temporadas de 25 episódios, o que para mim, está ótimo.
No geral, os episódios são ótimos, não estão cansativos de modo algum, para quem assistiu a primeira temporada, sabe muito bem qual é o caminhar da temporada em temas e personagens. Até o episódio 09 vimos o desenrolar de vários casais como SofiaxDaniel (SerenaxDan), BarbaraxNico (BlairxNate), BarbaraxMax(BlairxChuck), JennyxNico(JennyxNate), SofiaxNico (SerenaxNate), MarceloxLiliana(RufusxLily), entre outros. Vou ser bem sincera, adoro a química entre Sofia e Daniel, foi bem similar a que vimos com Serena e Dan, você torce pelo casal, mesmo sabendo como a história vai terminar, você torce que os mexicanos façam um paranaue e mudem isso; Bárbara e Nico eu ignoro completamente, não tem graça, é forçado, os dois precisam ficar juntos por interesses da família e não por amor, como na versão americana, e se temos Chuck lá para mostrar que Blair tem sim um príncipe encantado – torto -, na versão mexicana os nossos Max e Bárbara não encontraram sua química – ainda -, mas acho que isso vai mudar; Jenny e Nico estão tão tímidos quanto era na versão americana, na realidade, não consigo gostar de nenhum par que Nico forma, culpa do ator que parece sempre tão apático na interpretação, nem mesmo com Sofia ele consegue ter o mínimo de química possível; Marcelo e Liliana, pelo outro lado, tem uma química interessante, você sente que ali tem uma história e quer que os dois a contem ao público, mesmo com Liliana sendo mais chata que Lily, eu torço para que esses dois fiquem juntos logo e ela largue o pai chato do Max.
Sim, temos os outros personagens que conhecemos bem da versão americana. A horda de seguidoras de Bárbara, que servem apenas para mostrar como ela é manipuladora e popular, nossa querida – NOT – Vanessa, na versão mexicana um pouquinho mais carismática e aceitável e temos o querido Erick tão problemático quanto o americano. E a nossa Gossip Girl? Continua sendo a voz feminina desconhecida que posta fofocas e babados dos riquinhos mais amados – ou não – de Acapulco, através do Twitter, outra jogada da versão mexicana que me conquistou, vivemos em um mundo moderno que precisamos saber tudo que acontece em nosso mundo e nos outros, tipo, agora, e nada como o twitter para nos ajudar nisso.
Os atores.
É, eu sei, vocês estão loucos para falar sobre isso.
E eu também, por isso deixei para o final.
Vamos dar uma conferida na foto que um gentil fã montou, apresentando os atores da versão mexicana com a versão americana. E que o ódio comece.
Sério, eu lembro que quando a foto do elenco foi lançado só falto o México sofrer um ataque de fãs de GG, eu estava no meio desse grupo por motivos de Diego Amozurrutia, nosso querido Daniel Parra. A intenção da produção mexicana não é fazer uma cópia da versão americana e sim, fazer uma versão mexicana da série, sem perder a qualidade e estrutura americana, logo sua história se passa no México, com temas e situações comuns do seu país, então você vai ouvir os personagens falando de sombreiro e fazendo serenatas de amor a suas amadas em Iates – Sim, isso ocorre. Assim os atores não serão cópias ambulantes dos americanos, mas terão certas similaridades, apenas com a foto posso apontar algumas: Nossa Bárbara tem o mesmo olhar determinado e malicioso de nossa querida Blair; Jenny Parra tem a mesma expressão angelical e sonhadora de nossa – perdida – Jenny Humphrey, o Chuck Bass nunca foi considerado bonito e quem dizer que o achava bonito desde o primeiro episódio está mentindo, ele sempre foi o ignorado, só se tornou amado por motivos de Blair, e aqui o mesmo ocorre com o Max Zaga, ele não é bonito, tem o mesmo charme e mistério intenso que Ed Westwick tinha. Daniel Parra é tão outsider quanto Daniel Humphrey e Nicolas é tão bonito quanto Nate Archibald. Agora o que falar da Sofia? Eu ainda acho que ela é irmã gêmea da Blake e pedi um teste de DNA no ratinho para comprovar isso. Tirando essa exceção, os atores não são parecidos com os americanos, apenas se assemelham em características que não pertencem aos atores e sim, aos personagens. E é sobre eles que falarei agora: Todos acertam no tom exato do personagem: Sofia quer mudar, mas continua sendo a Rainha natural que é, Bárbara consegue ser tão manipuladora, mimada e popular quanto Blair, Jenny é tão sonhadora e manipulada quanto sua versão americana, Max tem uma vida familiar horrível e mostra isso bem sendo um cachorro, um que é chamado de cachorro o tempo todo na série é Nico e eu entendo bem, ele consegue ser tão ‘banana’ quanto o personagem pede, é um banana para Bárbara, família e Max, aplausos para um competidor de nível para Daniel Grayson. O que falar de Daniel Parra? Até o momento ele trocou os livros por surf, mas isso não o deixa menos outsider e nerd, continuo amando o sarcamo natural dele. De ressalva falo de Vanessa, uma jovem mais velha, que chega a cidade para estudar na Universidade, inteligente, sagaz e ótima surfista e confesso que nessa versão, eu entendo o porque de Daniel ficar entre ela e Sofia, Vanessa é uma personagem carismática e forte aqui, diferente da insegura Sofia.
Acho o elenco forte, eles não são caricatos ou teatrais, como esperado de um elenco mexicano vide Rebelde e qualquer novela que já passou no SBT. O elenco foi muito bem escolhido, são jovens talentos que caíram como uma luva nos personagens.
Se eu pudesse mexer no elenco, trocaria apenas o Nico, que consegue ser tão apático quanto Nate, mas como não posso, conviverei com isso.
Alguém que nasceu para o personagem? Sofia Sisniega, ela conseguiu pegar o poder da Serena dos livros/série e ser mais significante do que Blake foi em 4º Temporadas. Ta, ela é uma copia da Blake, em tudo, na atuação e fisicamente, mas tem algo na Sofia dela (um breve comentário: a atriz se chama também Sofia) que me faz questionar se Blake gostava de fazer a Serena. #Intriga
Vale comentar também o trabalho da Okar Giner, nossa Bárbara Fuenmayor, para os amantes de Blair Waldorf acredito que irão amar as caras e bocas da atriz que está em um dos seus primeiros papeis, e ouso dizer, indo muito bem, acertando em cheio no ar presunçoso e arrogante da personagem mais querida da telinha nos últimos anos.
Comentários da GGA: Diz a lenda que o elenco mexicano é muito amigo e unido, bem diferente do elenco americano que vire e mexe tinha uma fofoca falando de intrigas e briguinhas em set. Só quis comentar, além do mais, é legal saber que o elenco se dá bem dentro e fora das telas.
Em tempos de enviar um babado para a GGA: Então, se você não gosta da idéia de uma versão mexicana de Gossip Girl, o que você acha de uma versão Chinesa? Pois é, a Warner vendeu os direitos a um canal famoso Chinês, do mesmo modo que fez no México, e diz a lenda que a série será lançada em Novembro, terá um blog, uma Serena Chinesa e nada de Blair/Chuck na versão oriental, teremos Blair/Nate. O que eu acho? Já assisti uma série chinesa e não vou mentir, é preocupante, preferia muito mais uma versão coreana, pois os atores de lá tem um nível de atuação excelente, mas quem sou eu para falar algo, né? Vamos esperar, quem sabe não sejamos surpreendidos.
Em tempos de Sonhar – ou ter Pesadelos: Vamos pensar, hipoteticamente, que tenhamos uma versão Brasileira de GG – A Garota do Blog? Oi? -, quem vocês iriam querer ver nos papeis principais e em que canal? Adianto que iria querer ver na Record, mesmo com todos os comentários sobre a emissora,eles sabem fazer adaptações sim.
Em tempos de elogiar: Acho um samba na cara da versão americana a abertura da série mexicana. Sério, odeio essa moda das séries americanas terem preguiça de fazerem aberturas dignas para suas séries, em ressalva Teen Wolf que arrasa com suas aberturas, Supernatural e agora, The Blacklist, Gossip Girl podia muito bem ter uma abertura mais ... glamourosa. Pensando nisso, a mexicana ousou e fez uma abertura mara que recomendo que vejam mesmo sem assistir a série, quando encontrar online, postarei aqui.
Em tempos de aprender: Meu espanhol melhorou 25% depois que comecei a assistir GGA, entonces estoy a gamar algun beneficio. Oi?
Escritora, publicada no site da Amazon/Kobo, professora, poliglota, Companion, Slytherin, Hobbit, Targaryen, Ms.Holmes e é casada com Mr.Darcy. Bang, that's me, mates. Me siga no twitter @MsBarbieHerdy |