"Take all the darkness inside you and use it as a weapon. / It's always darkest just before turn out the lights."
Eaê gente.
Queria pedir desculpas pela demora, surgiram alguns imprevistos, já tinha os tópicos prontos mas só faltava colocar como textos. Então agora estou jogando tudo junto.
Quais os pontos mais altos?
Podemos começar os flashbacks da Cara. Continuo dizendo que Cara não é uma personagem atrativa para o público, ela não cria conexão, por mais que a atriz tente fazer um bom trabalho, mas esses flashbacks tiveram uma importância que determina a personagem. Nelly e Julian entraram na vida de Cara como um Yin e um Yang. Nelly foi uma influência boa para a personalidade da jovem e Julian uma negativa. Nelly lhe mostrou a benevolência e Julian a crueldade. Mesmo achando os dois o oposto um do outro, eles encaixavam como um casal e gostei de ver como Julian incentivava Cara a testar os seus limites. Ele meio que tentava endurecê-la, criando barreiras de proteção para o mundo cruel que ela teria de enfrentar, chegando a ser um tanto assustador e perigoso para ela. Já Nelly lhe dava o conforto e segurança do presente e por isso Cara se espelhou na Nelly como modelo de personalidade, estilo e atitude, mas eu também consigo ver a dureza e tenacidade que Julian a repassou. E esse foi um ponto alto no episódio na minha opinião.
Logo em seguida eu adorei a pequena disputa entre os recrutas para conseguirem um posto definitivo na Ultra, tendo em causa que quem perder é-lhe retirado os poderes. São três recrutas, Stephen, Hillary e mais um rapaz e só por eu nem saber o nome do rapaz dá para perceber que os únicos focos são Hillary e Stephen. Os dois estão numa disputa acirrada pela "sobrevivência" e eu coloco a palavra entre aspas porque nenhum dos dois realmente vai morrer, apenas perder os poderes. Os motivos de Stephen todo mundo conhece, ele quer encontrar o pai, parar a Ultra, ajudar todos os TTP's, etc, seu altruísmo engloba manter os seus poderes e se para isso ele tiver que enfrentar uma garota determinada, ele o fará. Já Hillary, os seus únicos objetivos são meramente ambiciosos, ela é perspicaz, ardilosa e perigosa e não tem medo de jogar sujo. Gostei desse novo desafio para Stephen além de todos os outros que ele já tem de enfrentar, porque é assim que demarca o seu lugar como personagem principal e primário do seriado. Digo isto porque há uma constante disputa entre Stephen e John no pódio do seriado e por mais que eu ame John considero que deve haver sim um diferencial importante entre os dois personagens.
O outro ponto alto, e o que eu considero mais alto do episódio 1x11 é com certeza o confronto final entre Cara e Julian. De primeira eu achei que Cara tinha caminhado para o suicídio e levado os seus protegidos consigo. Ela estava obviamente em uma enorme desvantagem, tanto de número quanto de treino, crueldade e poderes e quando os seus protegidos fugiram eu senti real pena por ela. No entanto ela foi uma atriz e tanto, conseguindo deixar Julian e os seus seguidores pensarem que Cara estava à mercê deles. E foi aí quando a arma secreta e principal de Cara foi revelada. Charlotte! Eu fiquei tão surpresa e orgulhosa da Cara e da Charlotte que realmente se tornou o meu plot favorito de todos os episódios até agora. O modo como o grito poderoso de Charlotte simplesmente derrubou todos os seguidores de Julian, os fazendo cair de joelhos, desmaiar e até bloquear os poderes deles, nos fez ver o quão Charlotte é poderosa. Claro que houve um enorme incentivo de John nessa parte, fazendo a pequena garota acreditar em si enquanto todo o mundo lhe voltava as costas achando que ela era fraca e prejudicial para todos e, em mais um momento positivo para a Cara, eu adorei quando a mesma se mostrou como líder dizendo que se expulsassem todos os que demonstraram fraqueza nos primeiros dias, aquele lugar estaria vazio, decretando por fim que Charlotte ficaria sim no Esconderijo. Foi um dos primeiros momentos em que realmente tive vontade de aplaudir Cara de pé.
Em geral eu realmente achei que este foi um episódio extremamente positivo para Cara.
Ainda focando em John, outra cena que me agradou imenso foi quando ele levou um tiro e teve de se esconder com Astrid num quarto de limpezas e recargas do hotel onde ela supostamente iria fazer uma audição de música, mas que infelizmente era uma armadilha da Ultra para eliminá-la. A química que fluiu entre os dois foi bastante interessante. Não digo química romântica, mas com certeza os dois personagens combinaram bastante e foi muito amoroso vendo Astrid cuidado de John, se preocupando com ele e, principalmente, cantando para ele. No entanto não deixou de ser um enorme sufoco vendo John às portas da morte.
Por outro lado foi extremamente compensador poder ver como Cara realmente está melhorando como personagem depois de ter tido uma decaída drástica nos passados episódios. Vê-la traçar um plano seguro para conseguir tirar Astrid e John do hotel sem ser apanhada pela Ultra foi realmente uma jogada de líder. Ela conseguiu colocar suas emoções no lugar certo e usar da sua cabeça e táticas para recuperar todos a são e salvo.
Deixando John de lado e nos focando em Stephen. O que posso dizer sobre esse Stephen menos altruísta e cabeça no lugar que nos foi demonstrado nesse capítulo. Aqui vimos um Steph mais protetor, ciumento, humano e provocador. Vemos ele explorando e testando os limites de Peter, tentando descobrir quais as reais intenções do mesmo para com a mãe e sua família, achando que no fundo ele é um agente secreto da Ultra a mando para eliminar ele e sua família. Tudo para no final ele perceber e descobrir que é o irmão Luca quem estava usando seus novos poderes.
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Esse episódio, 1x12 foi surpreendente em vários aspetos. Num lado por causa de Stephen e no outro por causa de John. Houve uma divisão interessante de atenção por parte dos dois personagens. Enquanto Stephen tinha que lidar com suas suspeitas sobre o novo namorado da mãe, que ia levar os Jamenson a acampar, por outro tinha John fazendo de tudo para proteger Astrid da Ultra, mesmo que em um pedido de ajuda de Stephen. De primeira pode parecer que tudo leva a Steph, ambos os pontos do episódio, mas começamos percebendo que não é bem assim quando Jonh começa a ter flashbacks de quando era criança e era um recruta da Ultra. Nesses flashbacks vemos John tentando levar uma vida normal no mundo humano, especialmente com um velho senhor dono de uma banca de rua que é extremamente simpático e atencioso com o menino. Mesmo se vendo a distância que John tenta impor entre os dois, há uma necessidade em John de manter aquele senhor por perto, como se ele fosse uma âncora para a bondade, carinho e estima que ele nunca recebeu. No entanto as coisas correm errado depois de John impedir um assalto à banca e algo mais grave, expondo os seus poderes. Como consequência disso, a Ultra elimina o senhor e aí podemos perceber um dos principais motivos para John se ter oferecido para proteger Astrid após Hillary ter revelado a Jedekiah que a humana sabia dos poderes de Stephen.
O outro vemos já no final do episódio quando Stephen vem agradecer a John por ter mantido Astrid a salvo, mesmo tendo levado um tiro por ela, indo além de todas as expetativas de Stephen, visto que o mesmo e o ex-líder dos TTP's não se dão muito bem e como resposta John mostra a Steph uma memória de quando conheceu pela primeira vez Roger, mostrando o quanto ele foi bom e compreensivo para John após a morte do velho senhor, indicando que um dia ele precisará que John seja tão para o seu filho quando ele não puder. Foi interessante ver isso, como se Roger realmente soubesse o que o futuro reservava para ele, Stephen e John.
O outro vemos já no final do episódio quando Stephen vem agradecer a John por ter mantido Astrid a salvo, mesmo tendo levado um tiro por ela, indo além de todas as expetativas de Stephen, visto que o mesmo e o ex-líder dos TTP's não se dão muito bem e como resposta John mostra a Steph uma memória de quando conheceu pela primeira vez Roger, mostrando o quanto ele foi bom e compreensivo para John após a morte do velho senhor, indicando que um dia ele precisará que John seja tão para o seu filho quando ele não puder. Foi interessante ver isso, como se Roger realmente soubesse o que o futuro reservava para ele, Stephen e John.
Ainda focando em John, outra cena que me agradou imenso foi quando ele levou um tiro e teve de se esconder com Astrid num quarto de limpezas e recargas do hotel onde ela supostamente iria fazer uma audição de música, mas que infelizmente era uma armadilha da Ultra para eliminá-la. A química que fluiu entre os dois foi bastante interessante. Não digo química romântica, mas com certeza os dois personagens combinaram bastante e foi muito amoroso vendo Astrid cuidado de John, se preocupando com ele e, principalmente, cantando para ele. No entanto não deixou de ser um enorme sufoco vendo John às portas da morte.
Por outro lado foi extremamente compensador poder ver como Cara realmente está melhorando como personagem depois de ter tido uma decaída drástica nos passados episódios. Vê-la traçar um plano seguro para conseguir tirar Astrid e John do hotel sem ser apanhada pela Ultra foi realmente uma jogada de líder. Ela conseguiu colocar suas emoções no lugar certo e usar da sua cabeça e táticas para recuperar todos a são e salvo.
Deixando John de lado e nos focando em Stephen. O que posso dizer sobre esse Stephen menos altruísta e cabeça no lugar que nos foi demonstrado nesse capítulo. Aqui vimos um Steph mais protetor, ciumento, humano e provocador. Vemos ele explorando e testando os limites de Peter, tentando descobrir quais as reais intenções do mesmo para com a mãe e sua família, achando que no fundo ele é um agente secreto da Ultra a mando para eliminar ele e sua família. Tudo para no final ele perceber e descobrir que é o irmão Luca quem estava usando seus novos poderes.
E o mais baixo?
A meu conceito houveram algumas situações no episódio que eu mal posso considerar como pontos baixos. Todo o episódio 1x11 foi positivo e envolvente, então apenas posso comentar os plots que me deixaram mais triste e não que deixaram a desejar, como ponto baixo.
Por exemplo, o estilo com que Julian e o seus seguidores atacam os humanos, os achando como formigas que necessitam ser esmagadas. Eles usam e abusam dos limites dos seus poderes como uma droga dolorosamente viciante. Mesmo sendo incapazes de matar, eles adoram torturar os humanos até sentirem os seus poderes os dominando e subjugando à dor eletrizante que os devia obrigar a parar. No entanto eles são viciados nessa dor, como se ela fosse algum tipo de droga, o que os torna cruéis, perigosos e imparáveis.
Com isso me leva a outro "ponto baixo", a captura de Russel. Me deu uma pena tremenda e um nervoso desgraçado vendo o nosso querido e divertido Russel apanhando de Julian e dos seguidores dele com objetos. Eu fiquei esperando e torcendo que John ou Cara aparecessem ali para o resgatar, mas isso não aconteceu, o que me frustrou bastante, porque Cara devia de saber que se ele estava demorando para voltar depois de o alertar do regresso de Julian à casa, era porque algo de errado estava acontecendo.
No entanto, Russel, mesmo completamente destruído, não perdeu o seu humor, chegando a delirar e nos fazer rir aquando do efeito da morfina.
Outro ponto do meu desagrado foi o final do episódio. Digo, a cena em sim foi bastante engraçada e um tapa de luva branca na face de Cara, mas apenas leva à confirmação de que a mesma não merece John ou Stephen. Ela se manteve imparcial quanto às crenças de Stephen sobre o pai estar vivo e ainda assim Steph a apoiou nas decisões dela, quando todos pareciam desacreditados dela. O mesmo com John, que continua a incentivando e dizendo que ela é uma boa líder, mesmo quando ela toma as decisões erradas. Tudo para no final ela dizer que não sabe como vai escolher e receber como resposta de um COMPUTADOR sem sentimentos a seguinte resposta: "Talvez você goste da sensação de ser desejada por dois homens igualmente desejáveis.". Nesse momento eu só aplaudi Tim, o computador.
Tal como no episódio anterior, realmente não tenho a apontar pontos baixos de verdade e que deixaram a desejar, mas sim apenas cenas tristes ou menos apelativas.
Todas elas envolvem Astrid e a sua jornada difícil e complicada nesse episódio. Astrid é uma personagem meramente humana, com suas qualidades e defeitos e acho que a única que nos remete a toda uma realidade verdadeira do nosso dia a dia. Os seus sonhos, o modo como continua lidando com os seus sentimentos pelo melhor amigo, como continua sendo sua confidente e como continuando tendo sua opinião e atitudes às vezes inaceitáveis mas ainda assim completamente normais e humanas, face a tudo o que ela tem enfretado. A cena que mais me partiu o coração foi quando Stephen revela a Astrid que ela não pode mais voltar para casa visto não ser mais seguro para ela ou para os pais dela. Isso a faz acusar Stephen de ser o culpado de tudo, da falsa audição, das fugas, de quase ter sido morta e de agora ter de viver como uma fugitiva, se escondendo do mundo, sem qualquer futuro. Penso que alguns espetadores não gostaram dessa atitude da Astrid a achando egoísta visto que uma vez foi ela mesma que insistiu para Stephen lhe contar a verdade, mas em ambas as situações ela estava certa. A primeira porque o seu melhor amigo estava estranho, distante, diferente e escondendo coisas dela, como nunca antes havia feito. Obviamente ela iria exigir a verdade, como qualquer outra pessoa na mesma situação faria. E esta vez porque ela estava perdendo tudo em prol do segredo de Stephen. Em nenhuma das situações ela está errada, em nenhuma das situações Stephen é culpado. São apenas circunstâncias da vida, consequências que não podiam ser evitadas.
O mesmo se aplica a Stephen e sua relação com a mãe e o irmão. Algumas das suas atitudes podem parecer egoístas e prejudiciais, mas são apenas consequências do seu segredo e do seu zelo extremo para com os que ama.
Com isso me leva a outro "ponto baixo", a captura de Russel. Me deu uma pena tremenda e um nervoso desgraçado vendo o nosso querido e divertido Russel apanhando de Julian e dos seguidores dele com objetos. Eu fiquei esperando e torcendo que John ou Cara aparecessem ali para o resgatar, mas isso não aconteceu, o que me frustrou bastante, porque Cara devia de saber que se ele estava demorando para voltar depois de o alertar do regresso de Julian à casa, era porque algo de errado estava acontecendo.
No entanto, Russel, mesmo completamente destruído, não perdeu o seu humor, chegando a delirar e nos fazer rir aquando do efeito da morfina.
Outro ponto do meu desagrado foi o final do episódio. Digo, a cena em sim foi bastante engraçada e um tapa de luva branca na face de Cara, mas apenas leva à confirmação de que a mesma não merece John ou Stephen. Ela se manteve imparcial quanto às crenças de Stephen sobre o pai estar vivo e ainda assim Steph a apoiou nas decisões dela, quando todos pareciam desacreditados dela. O mesmo com John, que continua a incentivando e dizendo que ela é uma boa líder, mesmo quando ela toma as decisões erradas. Tudo para no final ela dizer que não sabe como vai escolher e receber como resposta de um COMPUTADOR sem sentimentos a seguinte resposta: "Talvez você goste da sensação de ser desejada por dois homens igualmente desejáveis.". Nesse momento eu só aplaudi Tim, o computador.
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Tal como no episódio anterior, realmente não tenho a apontar pontos baixos de verdade e que deixaram a desejar, mas sim apenas cenas tristes ou menos apelativas.
Todas elas envolvem Astrid e a sua jornada difícil e complicada nesse episódio. Astrid é uma personagem meramente humana, com suas qualidades e defeitos e acho que a única que nos remete a toda uma realidade verdadeira do nosso dia a dia. Os seus sonhos, o modo como continua lidando com os seus sentimentos pelo melhor amigo, como continua sendo sua confidente e como continuando tendo sua opinião e atitudes às vezes inaceitáveis mas ainda assim completamente normais e humanas, face a tudo o que ela tem enfretado. A cena que mais me partiu o coração foi quando Stephen revela a Astrid que ela não pode mais voltar para casa visto não ser mais seguro para ela ou para os pais dela. Isso a faz acusar Stephen de ser o culpado de tudo, da falsa audição, das fugas, de quase ter sido morta e de agora ter de viver como uma fugitiva, se escondendo do mundo, sem qualquer futuro. Penso que alguns espetadores não gostaram dessa atitude da Astrid a achando egoísta visto que uma vez foi ela mesma que insistiu para Stephen lhe contar a verdade, mas em ambas as situações ela estava certa. A primeira porque o seu melhor amigo estava estranho, distante, diferente e escondendo coisas dela, como nunca antes havia feito. Obviamente ela iria exigir a verdade, como qualquer outra pessoa na mesma situação faria. E esta vez porque ela estava perdendo tudo em prol do segredo de Stephen. Em nenhuma das situações ela está errada, em nenhuma das situações Stephen é culpado. São apenas circunstâncias da vida, consequências que não podiam ser evitadas.
O mesmo se aplica a Stephen e sua relação com a mãe e o irmão. Algumas das suas atitudes podem parecer egoístas e prejudiciais, mas são apenas consequências do seu segredo e do seu zelo extremo para com os que ama.
E é isso, espero que tenham gostado, desculpem o sumiço e a demora.
Até breve.
 | Geminiana de 22 anos. Extrovertida, faladora, lunática, principalmente lunática. Aficionada por séries, sonha um dia cursar cinema e ter um futuro como Realizadora, Produtora ou algo do tipo. ^_^ Me siga por aí: AboutMe. |
